A relevância de um ecossistema depende dos atores neles conectados e troca de qualidade entre eles de seus produtos, conhecimento, força de trabalho, intenção. Quando estas informações chegam ao alcance de empreendedores, investidores, e outros agentes de inovação, é possível articular as parcerias e conversas que podem fazer o business crescer e se consolidar.
A pandemia, até onde percebemos, gerou um fluxo migratório rumo ao interior e ao litoral muito intenso – o reflexo é a grande procura por imóveis identificada pelas imobiliárias locais. Ao passo em que as pessoas perceberam que precisavam entender e ajustar a sua relação com a família e a própria moradia, tambem perceberam que as conexões necessárias para uma continuidade do seu projeto estavam todas no campo virtual – o atuar remoto se mostrou possível e eficiente, e ainda oferecia uma autonomia e aproveitamento do tempo com maior qualidade que a dinâmica anterior não permitia.
Com isso, e na movimentação da economia, surgiram novos negócios e novas startups. Entendendo ser um momento de vida que traz novas possibilidades, encontramos muita gente tirando projetos da gaveta, articulando times e frameworks, entendendo os meandros da jornada empreendedora.
Nossa grande dica, e pedido (na realidade), é que formalize a existência do seu projeto. Não importa se você é Early stage ou Scale up – pense no quanto a sua proposta vai gerar em renda, em emprego, em inovação, em oportunidades…O Ecossistema de Inovação bebe desta fonte, e se fortalece ao passo em que os atores interagem e contribuem de forma orgânica para a construção do próximo momento que vamos viver. Algumas associações como a Distritto e a Startupi realizam estudos e mapeamentos que facilitam a integração e ampliam a capacidade generativa do ecossistema, essenciais para criar as soluções que serão decisivas na construção do futuro em nossa região. Toca o sino!
